(Cassio Leandro Dal Ri Barbosa - G1) A sonda LCROSS se chocou com a Lua no dia 9 de outubro numa tentativa de se revelar a existência de depósitos de água em crateras. Não se trata da água sobre a qual eu postei aí abaixo: naquele caso a água é formada pela associação de partículas do vento solar com materiais da superfície da Lua. O mecanismo como um todo pode ser comparado ao nosso orvalho, que se forma nas horas em que o Sol ilumina a superfície da Lua com um ângulo bem oblíquo e desaparece quando o Sol bate diretamente. Mas a comparação fica por aí, pois a quantidade de água produzida por esse mecanismo deve formar uma película com a espessura de poucas moléculas. A missão da LCROSS era buscar reservatórios de água.
Essa água viria de cometas e estaria acumulada em bancos de gelo em crateras pouco iluminadas pelo Sol, de modo que ela não se evapora. A missão previa o impacto contra a borda da cratera Cabeus, no polo sul, do último estágio do foguete que lançou a LCROSS na direção da Lua. O impacto produziria uma nuvem de vapores e destroços que seriam estudados pelos instrumentos da sonda. Após isso (uns 5 minutos depois) a própria sonda se espatifaria contra a superfície. Ambos os impactos seriam intensos o suficiente para serem estudados da Terra e vários observatórios foram preparados para esse evento. Até mesmo o Hubble participou do esforço.
Começaram a chegar agora os primeiros resultados do experimento. Segundo a Nasa, ele foi um sucesso, apesar da promessa de uma transmissão ao vivo não ter acontecido. Por algum motivo ainda desconhecido, a LCROSS não transmitiu simultaneamente as imagens captadas durante o impacto, mas as transmitiu logo depois. Fora isso, a missão foi um sucesso.
As imagens enviadas mostram todas as etapas do evento (conforme esta sequência de fotos), desde um pouco antes do módulo se chocar, o “flash” produzido pelo impacto que durou alguns segundos, a nuvem de destroços e a cratera produzida. A nuvem de vapor e destroços ficou suspensa durante uns 15 segundos e foi analisada pelos espectrógrafos da sonda em busca de indícios de água. O problema é que o brilho da explosão estava perto do limite inferior das estimativas, de modo que a identificação das substâncias presentes na nuvem não foi imediata. O próprio fato de a pluma de destroços ter um brilho abaixo das expectativas já dá pistas do material que a compõe.
Os dados ainda estão sendo analisados, novidades estão a caminho e devem seguir o caminho normal de análise e revisão das descobertas científicas antes de serem divulgadas. Mas das fotos é possível estimar o tamanho da cratera e da nuvem de vapor e destroços produzida pelo estágio do foguete. Uns 15 segundos aós o impacto, a nuvem atingiu uma largura de 6 a 8 km. Já a cratera tem um diâmetro de 28 metros, aproximadamente.
Essa água viria de cometas e estaria acumulada em bancos de gelo em crateras pouco iluminadas pelo Sol, de modo que ela não se evapora. A missão previa o impacto contra a borda da cratera Cabeus, no polo sul, do último estágio do foguete que lançou a LCROSS na direção da Lua. O impacto produziria uma nuvem de vapores e destroços que seriam estudados pelos instrumentos da sonda. Após isso (uns 5 minutos depois) a própria sonda se espatifaria contra a superfície. Ambos os impactos seriam intensos o suficiente para serem estudados da Terra e vários observatórios foram preparados para esse evento. Até mesmo o Hubble participou do esforço.
Começaram a chegar agora os primeiros resultados do experimento. Segundo a Nasa, ele foi um sucesso, apesar da promessa de uma transmissão ao vivo não ter acontecido. Por algum motivo ainda desconhecido, a LCROSS não transmitiu simultaneamente as imagens captadas durante o impacto, mas as transmitiu logo depois. Fora isso, a missão foi um sucesso.
As imagens enviadas mostram todas as etapas do evento (conforme esta sequência de fotos), desde um pouco antes do módulo se chocar, o “flash” produzido pelo impacto que durou alguns segundos, a nuvem de destroços e a cratera produzida. A nuvem de vapor e destroços ficou suspensa durante uns 15 segundos e foi analisada pelos espectrógrafos da sonda em busca de indícios de água. O problema é que o brilho da explosão estava perto do limite inferior das estimativas, de modo que a identificação das substâncias presentes na nuvem não foi imediata. O próprio fato de a pluma de destroços ter um brilho abaixo das expectativas já dá pistas do material que a compõe.
Os dados ainda estão sendo analisados, novidades estão a caminho e devem seguir o caminho normal de análise e revisão das descobertas científicas antes de serem divulgadas. Mas das fotos é possível estimar o tamanho da cratera e da nuvem de vapor e destroços produzida pelo estágio do foguete. Uns 15 segundos aós o impacto, a nuvem atingiu uma largura de 6 a 8 km. Já a cratera tem um diâmetro de 28 metros, aproximadamente.
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