sábado, 16 de abril de 2011

Modificações Pós-Impacto Na Cratera Klute W


(LROC / Cienctec) A cratera de impacto Klute W das áreas montanhosas relativamente novas do lado escuro da Lua (38.2˚N, 143.0˚W) oferece lições sobre o comportamento das avalanches na gravidade lunar. A porção superior da imagem aberta destaca a parede interior sudeste da Klute W, e os taludes em direção NNW, ou seja, em direção ao interior da cratera. A parte inferior, completamente coberta por crateras da imagem está fora da parede da cratera ao longo do anel. O anel da cratera está se degradando devido à retração do talude à medida que fraturas aparecem no anel ao redor, quebrando-o e fazendo com que ele escorregue parede abaixo. Alguns desses fraturamentos e escorregamentos podem ser influenciados por pequenos impactos próximos. Devido ao escorregamento, pequenas crateras no anel foram separadas. Cada vez que parte do anel escorrega, o diâmetro da cratera aumenta um pouco, mostrando uma maneira pela qual as crateras podem ser modificadas após sua formação inicial violenta.


Algumas pequenas crateras são sobrepostas no topo do material escorregado, mas não são tantas como as que aparecem na superfície ao redor. Poderia se inferir logicamente que o material escorregado é significantemente mais jovem do que o material do anel. Contudo o material escorregado é provavelmente menos compactado, e tende a escorregar parede abaixo à medida que as pequenas crateras se formam - desse modo, as pequenas crateras possuem um período de vida curto nas paredes íngremes das grandes crateras lunares.
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