quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Anel da Cratera Flamsteed P



(LROC / Cienctec) A imagem acima mostra uma porção do anel leste da cratera Flamsteed P, localizada na parte sul do Oceanus Procellarum. O lado direito rugoso e mais escuro corresponde ao talude do anel e a área mais suave e brilhante à esquerda corresponde ao mar de basalto. O interior da Flamsteed P foi na sua maioria preenchido por basaltos de mar e toda a parte restante são porções do anel mostrando-se como cadeias descontínuas. Em termos de da linha de tempo de eventos locais (geocronologia), após a formação da Flamsteed P, o basalto de mar inundou seu interior e exterior. Por último uma pequena cratera com 1100 metros de diâmetro se formou na borda entre o mar e o anel da cratera. Essa pequena cratera tem metade coberta por uma unidade de anel mais velha.



Isso faz sentido? Mesmo embora a pequena cratera seja muito mais nova que a Flamsteed P, o anel está enterrado por material que desceu do anel depois da formação da cratera. O que fez com que o solo se movesse? Talvez sismos lunares gerados por tensões internas ou por eventos de impacto próximos. Ou talvez ainda por meio de um processo mas lento de descida de material causado pelo ciclo térmico do solo. Como se vê temos ainda muito a aprender sobre a Lua.

A coloração topográfica foi produzida como um produto das análises estereográficas dos dados globais obtidos pela câmera WAC. A produção de um Modelo Digital de Elevação do Terreno global é um grande trabalho que está sendo realizado pela equipe da LRO no German Aerospace Center, ou DLR.

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