quinta-feira, 2 de junho de 2011
Cores na Lua Dão Pistas Sobre Processos na Cratera Theophilus
(LPOD / Cienctec) Qual a primeira coisa que você nota ao observar a imagem da Lua, acima? Seria a tonalidade amarela ao redor da cratera Theophilus, o borrão azul próximo do local de pouso da Apollo 16, ou talvez o brilho pálido rosa na parte superior direita? Essas tonalidades são resultado de um processamento de imagem e nos resta agora entender o que significam tais cores. A tonalidade amarela obviamente associada com a cratera Theophilus pode ser devido ao material ejetado por essa cratera. É interessante que o material amarelo é bem definido nos lados norte e leste, de fato parece que o material ejetado foi soprado na direção sudoeste. Como na Lua não existe vento um impacto oblíquo poderia ser o responsável por tal distribuição incomum, mas o material derretido por impacto é maior fora do anel norte da cratera. Pode-se notar também nos raios a leste da Theophilus no Mare Nectaris. Não se sabe se eles vieram da Theophilus. Os raios são na sua maioria conectados com a a cratera Madler, a leste da Theophilus, mas sua distribuição é muito estranha, especialmente o leque truncado a nordeste. Outra estranheza do material dos raios no Mare Nectaris é a corrente de pontos brilhantes que correm paralelos aos raios próximos da Rosse. Não parece que estejam relacionados à Madler, seriam eles aglomerados de raios muito peculiares da Tycho? Como se pôde ver cada análise é algo extenso e complicado de ser feito, pois a medida que se explora cada uma dessas feições novas perguntas vão aparecendo e para muitas delas não existe uma resposta única nem certa. Analisamos somente a cor amarela da imagem, as outras duas poderão ser analisadas posteriormente.
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