Dados da nova jornada podem ajudar na compreensão da composição lunar
(Veja) Concebidas para estudar a interação entre o Sol e a Lua até 2010, as duas sondas americanas da missão Artemis (Acceleration, Reconnection, Turbulence and Electrodynamics of the Moon´s Interaction with the Sun) mudaram de rota para analisar agora a composição do núcleo e superfície da Lua. Os dados coletados irão ajudar cientistas por pelo menos dez anos.
O aproveitamento das sondas exigiu que engenheiros espaciais usassem manobras complexas para recolocar as naves em suas novas localizações. Eles se valeram das gravidades lunar e terrestre para usar quantidades mínimas de combustível.
“Este é um bom exemplo de como a ciência adicional pode ser obtida com o uso inovador de uma nave já existente”, diz Dick Fisher, diretor da divisão de heliofísica da NASA. “A qualidade do design e construção originais da nave oferece um ganho duplo: uma nova oportunidade de pesquisa para a comunidade científica espacial sem custo adicional para os contribuintes da nação.”
As duas naves estavam anteriormente nos pontos de Langrane, regiões em que as gravidades lunares e terrestres estão em perfeito equilíbrio. São os locais ideais para estudar o distante campo magnético da Terra e analisar como os ventos solares fluem pela Lua até atingir o vácuo do outro lado do satélite terrestre.
“De suas novas órbitas na Lua, Artemis irá coletar dados importantes sobre as composições do núcleo e da superfície, bem como avaliar se a Lua contém concentrações de magnetismo”, diz Dave Sibeck, cientista do projeto. “A missão Artemis também irá fornecer informação necessária para compreender o ambiente magnético da Lua no espaço e suas relações com eventos próximos da Terra.”
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