sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Giro sincronizado faz hemisfério da Lua ficar 'invisível'

(Folha) A interação gravitacional peculiar entre a Lua e a Terra é a responsável por impedir que os terráqueos consigam ver as cicatrizes da possível trombada entre satélites.

É que elas estão no chamado lado distante da Lua, cuja superfície quase nunca é visível da Terra (na verdade, pequenas irregularidades na interação entre os corpos celestes fazem com que, no fim das contas, pouco menos de 10% desse "lado oculto" ainda seja visível daqui).

Ocorre que a Lua leva o mesmo tempo para completar uma órbita ao redor do nosso planeta e para girar em torno de si mesma (28 dias). Com isso, ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. O fenômeno é comum em outros satélites naturais do Sistema Solar afora.

A humanidade só conseguiu as primeiras imagens do lado distante da Lua graças à corrida espacial. Naves russas não tripuladas fizeram as primeiras fotos da área a partir do fim dos anos 1950, e os astronautas americanos da Apollo 8 tiveram o privilégio de observar a região em 1968, quando a orbitaram.

A interação Terra-Lua também faz com que, a taxas muito lentas, o planeta gire mais rápido e o satélite se distancie.

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