(LPOD / Cienctec) Quando observamos a região do Platô Aristarchus, na Lua podemos pensar nele como um paralelogramo. Ele tem bordas retas a oeste e a norte e mesmo o segmento entre a Aristarchus e Heodotus é reto. Mas nessa bela imagem acima da Lua, que destaca exatamente essa região durante o pôr-do-Sol local, revela-se que a borda este é altamente serrilhada com uma série de incisões aproximadamente retas dentro do platô. Essas bordas parecidas com falhas são paralelas, à tendência nordeste-sudoeste das fronteiras norte e sul e a cadeia da Montanha Agricola ao norte. Esse paralelismo implica que todas essas bordas são controladas por falhas, respondendo à mesa força regional. As bordas são radiais a uma área na parte norte do Imbrium, implicando algum tipo de relação para essa bacia. Mais interessante nesse momento é que o serrilhado mais ao norte, com duas crateras na sua parte terminal oeste, está aproximadamente alinhado com a parte do Vale Schröter que vira de forma abrupta para oeste. A imagem acima mostra que uma borda de terreno conecta o serrilhado e o canal, com o lado norte sendo um pouco mais alto e rugoso do que o lado suave ao sul. Talvez a virada no canal ocorra devido ao fluxo de lava que construiu o canal e que foi defletido para oeste por uma pequena diferença de elevação que era uma continuação do afastamento visto à direita. Essa virada no fluxo existe pelo fato da tectônica ter agido além de somente existir uma diferença topográfica.
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