(LROC / Cienctec) A cratera Morre F na Lua, com 23 quilômetros de diâmetro, exibe um espetacular anel com terraços e uma parte central soerguida – um belo exemplo de uma estrutura de impacto complexa na Lua. Circundando a parte central soerguida, o interior da cratera é coberto tano por material derretido por impacto, agora congelado como por detritos de rochas da Lua. O material derretido por impacto se formou como o resultado da tremenda energia lançada no evento que originou o impacto. À medida que a cratera se equilibrou, o fluxo de material derretido caminhou para os pontos mais baixos e se resfriou vagarosamente. O que causou as espetaculares fraturas curvas?
Talvez a topografia do interior da cratera tenha mudado com o passar do tempo, fraturando a superfície do depósito central de material derretido, no lado direito da imagem, e abrindo uma série de fraturas de tensão paralelas e arqueadas. Outra possibilidade, é que à medida que o material derretido se esfriou e solidificou, o volume mudou abrindo as fraturas. Com o tempo e com a frota de sondas mapeando a Lua, logo teremos toda a cratera imageada, o que irá permitir aos cientistas testarem essas hipóteses e clarearem o entendimento de como crateras desse tamanho se formaram. Inúmeras imagens provenientes da Lua estão mostrando que a deposição e evolução do material derretido por impacto é algo extremamente complexo, e os depósitos de material derretido assumem muitas formas distintas dependendo das condições locais envolvidas.
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