sexta-feira, 18 de maio de 2012

Múltiplos Lobos de Fluxos Identificados em Cratera na Lua


(LROC/Cienctec) A imagem acima destaca fluxos granulares na parede norte da cratera Furnerius A, uma cratera de 11.21 km de diâmetro, localizada entre o Mare Fecunditatis e a Bacia Aitken do Polo Sul. Na parte inferior da imagem, uma borda diagonal marca a delimitação entre o interior da cratera grosseiramente blocado (material relativamente brilhante) e a superfície de textura grosseira mas relativamente escura que é parte da parede do talude da cratera. A partir da parte superior da imagem se estendem um número relativamente grande de fluxos granulares brilhantes. No final de cada fluxo, um lobo de fluxo pode ser visto contra a parede mais escura e grosseira da cratera. Note que a luz do Sol ilumina a região da direita, assim cada unidade de fluxo é um relevo positivo (e não um relevo negativo) localizado na parte superior do talude pré-existente.

Essas feições de fluxo granulares são normalmente observadas dentro da parede de crateras jovens na Lua. Pouco a pouco as falhas no talude degradam as paredes íngremes, que aumentam os diâmetros aparentes das crateras, bem como cria interiores de crateras mais rasos. Em longos períodos de tempo, pequenos impactos também destroem cada feição nítida do relevo, e em algum momento a Furnerious A irá se transformar numa cratera como a Furnerius C (localizada no lado esquerdo da cratera na imagem abaixo). Como a superfície da Lua não sofre erosão pela água ou pelo vento, o nosso satélite é o melhor museu natural onde podemos aprender sobre a evolução de longo prazo das formas das crateras.



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