quarta-feira, 27 de junho de 2012

Será Que Metade de Uma Cratera É Melhor Do Que Uma Cratera Inteira?


(LPOD/Cienctec) Notou alguma coisa de incomum com a feição denominada de Petermann A, na imagem acima? Assumindo que ela é uma cratera, metade de seu anel está perdido, perceberam? Na parte superior direita existe um anel bem definido se elevando a aproximadamente 2 km acima do assoalho da cratera, um cratera circular com esse anel teria aproximadamente 70 km de diâmetro. No lado oposto, porém, não existe nenhuma evidência de um anel, além disso, o que se pode ver é uma massa que dá textura à superfície se parecendo muito com o material fora do anel localizado no topo da cratera. Pode-se notar também na imagem acima que a cratera de 40 km um pouco à esquerda da Pettermann Y também apresenta maior parte de se interior preenchido com o que parece ser o mesmo material. Se essa região se localiza-se perto da Bacia Orientale nós poderíamos imaginar que esse material seria resultado do processo de formação da bacia que ejetou material. Mas essa região está perto do polo norte da Lua, bem longe da Orientale em latitude mas na mesma longitude que a bacia. O material que dá textura à superfície é espesso, entre 1.5 e 2 km onde ele preenche a metade da cratera. Essa região fica localizada a somente 20˚ ao norte do centro da Bacia Humboldtianum e esse material pode ser proveniente dela. Essa região está dentro dos limites do material ejetado pela Bacia Humboldtianum, limites esses mapeados por Baervel Lucchitta em 1978. O interior da cratera pela metade é quase que completamente envolvido por ranhuras e fraturas como as que aparecem no assoalho das chamadas crateras de interior fraturado, além disso, uma cratera à sua esquerda tem um material suave e parecido com material de mar em seu interior, o que não parece ser nenhum depósito de material derretido por impacto.

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