segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Detalhes da Cratera Dawes na Lua




(LPOD/Cienctec) Você reconhece a cratera mostrada na imagem acima? Essa é a cratera Dawes, localizada aproximadamente na metade do caminho entre os mares Tranquilitatis e Serenitatis. A antiga visão oblíqua obtida pela missão Apollo na esquerda enfatiza duas coisas: o assoalho quase que completamente coberto com um fino depósito que suavizou as irregularidades e as paredes que possuem unidades fortemente contrastantes entre material claro e escuro. A imagem menos contrastante da LRO anula as diferenças de albedo e fornece informação sobre os depósitos do assoalho. Pode-se notar que nessa cratera o material tem caído como cascata de todas as paredes dos 18 km de diâmetro, e que essa cratera pode ser classificada como estando na transição de uma morfologia simples para complexa. O material é praticamente livre de aglomerações massivas, parecendo ser mais granular. Olhando na imagem obtida pela sonda LRO fica claro que o material escuro visível nas paredes emerge de uma camada aproximadamente contínua exposta a aproximadamente 275 metros abaixo da crista do anel. Correntes individuais de material escuro que desliza talude abaixo cria a cobertura escura vista na imagem da Apollo. Isso acontece pelo fato da cratera Dawes estar perto de um grande número de canais, incluindo o estranho Canal Dawes, e de que o depósito de manto escuro da Apollo 17 ser provavelmente material escuro da parede proveniente de depósitos piroclásticos soterrados. Existe um brilhante afloramento abaixo da camada escura que torna fácil determinar a espessura da camada, que é de 150 metros. Se o material do assoalho fosse mais escuro poderia se tentar especular que a suavidade se deve ao colapso de uma unidade piroclástica sem estrutura.

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