sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Perdido no Espaço



(LPOD/Cienctec) Essa imagem do limbo da Lua ilustra os primeiros estágios de algo que estamos acostumados a ver e saber como acontece. Em primeiro plano podemos ver uma cratera mais jovem com 35 km de largura formada no anel de uma cratera maior e pré-existente como 65 km de largura. Ambas as crateras não tem nome, a maior está nas coordenadas 31.7ºS, 57.1ºE. Pelo fato de ter se formado no terreno a cratera mais jovem se inclinou em direção ao interior da mais velha. Imagine como isso seria se a lava fluísse pelo assoalho da cratera maior, como aconteceu na cratera Plato ou na Archimedes, ou na borda de uma bacia. O anel mais baixo e grande parte do interior da cratera seriam cobertos pela lava, deixando somente o anel à direita a mostra. Visto de cima nós não poderíamos notar a inclinação do anel, mas nessa visão oblíqua isso é mostrado de forma clara. Será que era assim que a Fracastorius, ou o Sinus Iridum, ou a metade da cratera ao redor do Straight Wall se pareciam antes da lava fluir por ali?

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