terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Região do Nectaris na Lua



(LPOD/Cienctec) Ter metade de um mar para se observar na Lua é com certeza muito melhor do que não ter nenhum. Essa grande imagem mostrada acima apresenta a metade oeste do Mar Nectaris e pode a partir de agora se juntar às grandes imagens de mares da Lua como as que são feitas do Mar da Tranquilidade, da Serenidade e do Humorum. Nesse caso a metade do mar não exibe feições vuclânicas que não sejam a lava na superfície. O mar é todo pontuado por crateras secundárias formadas pelo material ejetado da Theophilus. Claro que a Theophilus propriamente dita é a estrela a oeste do Mar Nectaris. Sua aparência jovem, sem a presença de nenhuma cratera de tamanho significante formada nela, e com um pico central massivo, além de paredes repletas de terraços, e um assoalho plano e preenchido pelo material derretido por impacto são feições clássicas das grandes e complexas crateras. Os depósitos de material derretido por impacto observados nos flancos norte da cratera podem ser considerados um dos melhores da Lua, nem a cratera Tycho, nem a cratera Copernicus apresentam essas impressionantes feições. Agora movendo-se na direção sul dessa perfeita cratera complexa encontramos uma outra cratera essencialmente de mesmo tamanho mas com uma aparência bem diferente. Quando ela se formou, a Fracastorius, provavelmente tinha uma aparência quase que idêntica à Theophilus, mas ela foi drasticamente modificada. Agitada pelos impactos próximos, especialmente pelos sismos lunares causados pelo impacto da Theophilus, se formaram as paredes com terraços da Fracastorius que também desabaram. Pelo fato da era do vulcanismo de mares na Lua ter passado a muito tempo, e a taxa do bombardeamento de impactos ter diminuído drasticamente, a Theophilus nunca se parecerá com a Fracastorius. Ela terá aparência jovem e completa quase que pra sempre com pequenos impactos vagarosamente alterando e deixando-a com uma aparência mais arredondada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário