(DN - Portugal) A Golden Spike, companhia que pretende tornar os voos comerciais para turistas à Lua possíveis até 2020, anunciou em comunicado uma parceria com a empresa Honeybee Robotics para projetar a construção das naves espaciais.
No comunicado, Alan Stern, presidente da Golden Spike, demonstra o seu entusiasmo por trabalhar com a Honeybee Robotics, referindo a sua experiência e história, nomeadamente, no desenvolvimento de vários sistemas de voo para a NASA.
O objetivo, em primeiro lugar, será realizar viagens à Lua para duas pessoas cujo preço seja semelhante ao de muitas missões não tripuladas feitas com robôs.
A edição online do jornal ABC noticia que para garantir estes "baixos preços" serão utilizados foguetes e algumas naves espaciais já existentes, ou em desenvolvimento. Mas, terá de ser estudado e construído um modelo de aterragem lunar próprio, bem como, os fatos que a tripulação terá de envergar durante a aventura espacial.
É aqui que entra a Honeybee Robotics, que possuí "uma equipa com conhecimentos e habilidades" que ajudarão "a melhorar as missões com humanos através das capacidades avançados dos robôs", como salienta Clive Neal, da Universidade de Notre Dame, no comunicado. "A sua participação é fundamental para ajudar a Golden Spike a mudar o paradigma da exploração espacial humana, através do desenvolvimento da arquitetura do sistema de exploração lunar para clientes de todo o mundo", refere ainda.
O anúncio das viagens turísticas à Lua foi feito em 2012, e a empresa estima que cada uma das visitas tenha um custo que ronde os 1500 milhões de doláres.
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A década internacional da Lua (Astropolítica)
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