(LPOD / Cienctec) Próximo à parte inferior central dessa imagem está a Cratera Moretus, uma cratera sósia da Cratera Tycho, mas localizada próximo do polo sul lunar. Um pouco a oeste (à esquerda nessa imagem, onde o sul está para cima) está a Cratera Curtius, um complexo similar de crateras que foi envelhecido pelos detritos da Cratera Tycho e por outras ações do tempo. A Curtius se tornou rasa, seu pico central é visível por pouco, e a maior parte dos seus terraços foram suavizados com parte da escarpa da crista do anel ainda existindo. O astrônomo que registrou essa imagem notou uma pequena e um pouco retorcida cadeia de crateras na base do interior da Curtius, que se mostra melhor nessa imagem do que em uma imagem feita por uma sonda ao redor da Lua, imagem abaixo, principalmente devido ao ângulo. Essa é provavelmente uma cadeia de crateras secundária mas suas origem é um pouco incerta. O topo da cadeia é aproximadamente radial à Moretus, a cratera mais jovem nessa área e que é provavelmente a fonte dos projéteis que construíram a cadeia. A base da cadeia é menos radial, o que gera as questões. Mas podemos lembrar também que as cadeias e linhas ao redor da Cratera Copernicus não são todas radiais. Uma imagem programada da sonda LRO nessa região provavelmente solucionaria esse mistério menor, bem como forneceria uma imagem bem melhor da Cratera Curtius.
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