(LPOD / Cienctec) Como nós sabemos as idades dos mares lunares? Uma maneira é contando o número de crateras de impacto, mas para calibrar essa contagem de crateras para idades absolutas é necessário o conhecimento de alguma parte do mar com idade conhecida. A informação fundamental sobre a idade dos mares vem da datação radiométricas das amostras de basaltos de mares lunares coletadas durante as missões Apollo e Luna. Um recente artigo dos pesquisadores Sasha Basilevsky, Gerhard Neukim e Larry Nyquist, comparou a contagem das crateras e as idades das amostras da Apollo com outra crescente fonte de rochas lunares, os meteoritos. Aproximadamente 115 meteoritos lunares foram recuperados, mas eles provavelmente representam somente 63 rochas individuais, alguns foram fragmentados na atmosfera da Terra ou na própria superfície. Alguns deles são de regiões montanhosas, alguns são de basaltos de mares e alguns são constituídos de misturas de rochas de outros tipos. Olhando apenas nos basaltos de mares lunares, Sasha e seus colegas encontraram idades de 15 amostras, que podem ter vindo de material de mar de qualquer lugar da Lua – nesse senso eles são amostras aleatórias provavelmente formadas em locais não amostrados pelas missões espaciais. O gráfico na figura acima mostra que as três fontes de informação sobre a idade dos mares são relativamente consistentes. As lavas de mares lunares sofreram erupção e apareceram no solo lunar entre aproximadamente 4.3 e 1.1 bilhões de anos atrás, com a maior parte estando entre 3.7 e 3.3 bilhões de anos. De maneira interessante, as amostras recolhidas pelas missões incluem basaltos mais antigos do qualquer área datada por meio da contagem das crateras. Essas rochas mais velhas são normalmente pequenos fragmentos dentro de amostras misturadas. O material de mar mais velho pode ter sido coberto por lavas mais jovens e pode não ter estado mais na superfície ou são criptomares cobertos por raios brilhantes e materiais ejetados.
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