(LPOD / Cienctec) A IAU, aprovou o Systems of Lunar Craters (SLC) em 1967, incluindo não só nomes de crateras de letras mas também designação para outros tipos de feições incluindo canais e elevações como montanhas, colinas e domos. Mas nenhum catálogo moderno de canais e elevações existe, e a nomenclatura oficial da IAU imortalizada no site IAU Gazetter of Planetary (http://planetarynames.wr.usgs.gov/Page/MOON/target), não as inclui. Mas agora, o grupo de nomenclatura lunar da IAU está investigando a possibilidade de rever a nomenclatura para as feições não contempladas, começando com os canais. Parte da razão para essa reconsideração é precisão com a sonda Lunar Reconnaissance Orbiter através da sua Wide Angle Camera gera mosaicos que funcionam como mapas de alta resolução, resolvendo o que era antes considerado incerteza.
Como um teste da aplicabilidade de se restaurar as designações para os canais vamos olhar aqueles denominados para a região de Platão. O SLC tem dois, a área mostrada acima inclui um, o Rima Plato II – canais eram designados com numerais em algarismos romanos. A imagem inferior é uma parte retirada da folha LAC 12 do mapa da IAU 1:1 Million Nomenclature Maps of the Moon, que mostra o nome Rima Plato sendo indicado para dois canais. Na imagem SLC ambos os canais eram chamados de Plato II. O mosaico obtido pela WAC da sonda LRO sugere que eles podem ser apenas um canal, pois a área onde eles se encontram está escondida pela sombra (no canto superior direito entre o 2 e o 3). Mas a imagem LAC 12 (compilada a partir de imagens da sonda Lunar Orbiter IV) mostra que de fato esses dois segmentos de canais não se encontram – eles são dois canais separados. Nessa imagem eles foram marcados com um 3 no final de cada um – a parte terminal na parte inferior direita tem uma depressão sem anel alongada que é a fonte desse canal. O outro canal tem um 2 em cada parte terminal mas não está claro qual é a sua fonte. Mais uma vez, uma longa sombra no mosaico da LRO cobre a sua parte final. Uma coisa que claramente é vista no mosaico da LRO é um canal muito fino que parece ser uma continuação do canal 2 dentro do Mare Imbrium. Pelo fato desse canal parecer ser uma extensão do canal 2, mas com diferente característica morfológica uma proposta é chamá-lo de 2a. Um canal bem similar, estreito é marcado com o nome 2b, pois ele é próximo ao 2a, mas não tem a sua própria fonte. Finalmente uma feição linear que lembra um arranhão na parte central esquerda da imagem WAC da sonda LRO é peculiar, e parece muito mais com um canal do que outras classes de feições lunares, como não parece ser uma cadeia de crateras, pode-se chamá-la Plato 4. Existe um canal bem definido a oeste de Platão – número 5 – e outro possível que deve ser melhor estudado antes de ser julgado.
Esse pequeno exercício demonstra que mais de uma imagem é necessária para identificar esses canais. Também mostra que um tempo considerável precisa ser gasto para pesquisar pelos canais na SLC, ter certeza que são reais, se são simples, ou múltiplos, e também procurar por feições anteriormente não classificadas. Pode-se notar que não existe uma classificação para o pequeno canal acima da Plato J. Ele parece ser muito pequeno para ter seu próprio número. Mas pode-se propôs a classificação 2b para uma feição até mesmo menor, pois ela tem uma fonte em depressão e pode ser discutida em algum futuro artigo sobre as fontes das lavas de mares. Uma lição final é que não é fácil decidir qual a melhor designação para os canais. Os números na imagem acima não são oficiais, eles são apenas uma exploração e precisam de muita discussão para se decidir o que realmente se deve fazer. E lógico, canais eram tradicionalmente denominados com numerais em algarismos romanos, e números Arábicos tem sido usados para domos, e letras gregas para elevações, então esses canais não poderiam ser classificados como 1,2,3,4 mas sim I,II,III,IV.
Como um teste da aplicabilidade de se restaurar as designações para os canais vamos olhar aqueles denominados para a região de Platão. O SLC tem dois, a área mostrada acima inclui um, o Rima Plato II – canais eram designados com numerais em algarismos romanos. A imagem inferior é uma parte retirada da folha LAC 12 do mapa da IAU 1:1 Million Nomenclature Maps of the Moon, que mostra o nome Rima Plato sendo indicado para dois canais. Na imagem SLC ambos os canais eram chamados de Plato II. O mosaico obtido pela WAC da sonda LRO sugere que eles podem ser apenas um canal, pois a área onde eles se encontram está escondida pela sombra (no canto superior direito entre o 2 e o 3). Mas a imagem LAC 12 (compilada a partir de imagens da sonda Lunar Orbiter IV) mostra que de fato esses dois segmentos de canais não se encontram – eles são dois canais separados. Nessa imagem eles foram marcados com um 3 no final de cada um – a parte terminal na parte inferior direita tem uma depressão sem anel alongada que é a fonte desse canal. O outro canal tem um 2 em cada parte terminal mas não está claro qual é a sua fonte. Mais uma vez, uma longa sombra no mosaico da LRO cobre a sua parte final. Uma coisa que claramente é vista no mosaico da LRO é um canal muito fino que parece ser uma continuação do canal 2 dentro do Mare Imbrium. Pelo fato desse canal parecer ser uma extensão do canal 2, mas com diferente característica morfológica uma proposta é chamá-lo de 2a. Um canal bem similar, estreito é marcado com o nome 2b, pois ele é próximo ao 2a, mas não tem a sua própria fonte. Finalmente uma feição linear que lembra um arranhão na parte central esquerda da imagem WAC da sonda LRO é peculiar, e parece muito mais com um canal do que outras classes de feições lunares, como não parece ser uma cadeia de crateras, pode-se chamá-la Plato 4. Existe um canal bem definido a oeste de Platão – número 5 – e outro possível que deve ser melhor estudado antes de ser julgado.
Esse pequeno exercício demonstra que mais de uma imagem é necessária para identificar esses canais. Também mostra que um tempo considerável precisa ser gasto para pesquisar pelos canais na SLC, ter certeza que são reais, se são simples, ou múltiplos, e também procurar por feições anteriormente não classificadas. Pode-se notar que não existe uma classificação para o pequeno canal acima da Plato J. Ele parece ser muito pequeno para ter seu próprio número. Mas pode-se propôs a classificação 2b para uma feição até mesmo menor, pois ela tem uma fonte em depressão e pode ser discutida em algum futuro artigo sobre as fontes das lavas de mares. Uma lição final é que não é fácil decidir qual a melhor designação para os canais. Os números na imagem acima não são oficiais, eles são apenas uma exploração e precisam de muita discussão para se decidir o que realmente se deve fazer. E lógico, canais eram tradicionalmente denominados com numerais em algarismos romanos, e números Arábicos tem sido usados para domos, e letras gregas para elevações, então esses canais não poderiam ser classificados como 1,2,3,4 mas sim I,II,III,IV.
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