Imagem da Lua vista de perto, feita pela nave tripulada Apollo 12
(Estadão) A sonda Explorador da Fronteira Interestelar (Ibex, na sigla em inglês) da Nasa fez a primeira observação da existência de átomos de hidrogênio partindo em alta velocidade da Lua, um fenômeno que era alvo de especulações teóricas há décadas.
Durante a fase de ajustes dos instrumentos da sonda, a equipe de cientistas responsável pelo equipamento apontou o instrumento IBEX-Hi, projetado para detectar átomos com velocidades de 800 mil a 4 milhões de quilômetros por hora.
"Logo depois de ligarmos o IBEX-Hi, a Lua passou pelo campo de visão, e lá estavam eles", disse, em nota, do principal cientista da missão Ibex, David J. McComas.
O vento solar, um fluxo veloz de partículas carregadas emitidas pelo Sol, atinge a Lua - que não tem um campo magnético protetor, como a Terra - continuamente.
A maioria das partículas que atinge a Lua acaba incrustada na superfície, mas algumas ricocheteiam em várias direções. Esses ricochetes geralmente partem como ato mos neutros, depois de capturar elétrons da Lua.
A equipe do Ibex estima que apenas cerca de 10% dos íons que atingem a Lua são refletidos de volta ao espaço como átomos neutros.
A missão principal do Ibex é observar e mapear as interações que ocorrem no limiar do sistema Solar, quando o vento do Sol colide com o material interestelar, vindo do restante da galáxia.
"Logo depois de ligarmos o IBEX-Hi, a Lua passou pelo campo de visão, e lá estavam eles", disse, em nota, do principal cientista da missão Ibex, David J. McComas.
O vento solar, um fluxo veloz de partículas carregadas emitidas pelo Sol, atinge a Lua - que não tem um campo magnético protetor, como a Terra - continuamente.
A maioria das partículas que atinge a Lua acaba incrustada na superfície, mas algumas ricocheteiam em várias direções. Esses ricochetes geralmente partem como ato mos neutros, depois de capturar elétrons da Lua.
A equipe do Ibex estima que apenas cerca de 10% dos íons que atingem a Lua são refletidos de volta ao espaço como átomos neutros.
A missão principal do Ibex é observar e mapear as interações que ocorrem no limiar do sistema Solar, quando o vento do Sol colide com o material interestelar, vindo do restante da galáxia.
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