(LROC / Cienctec) Pelo fato da Lua ser gravitacionalmente aprisionada, somente em 1959 que se pôde imagear o lado escuro do nosso satélite pela primeira vez por meio da sonda soviética Luna 3 (devido a isso, os nomes russos são proeminentes nas feições do lado escuro, como por exemplo, o Mare Moscoviense). E uma surpresa se revelou quando as imagens chegaram, diferente dos vastos mares do lado visível, o vulcanismo de basalto ficou restrito a poucos lugares e pequenas regiões no lado escuro da Lua, que tem a crosta dominada por regiões montanhosas. Um mundo totalmente diferente daquele que é visto da Terra.
Claro que a causa da assimetria entre o lado escuro e o lado visível é um interessante mistério científico. Estudos passados mostraram que a crosta no lado escuro da Lua é mais espesso, provavelmente fazendo com que fosse mais difícil para o magma entrar em erupção e cobrir a superfície, limitando dessa forma a existência de mares de basaltos no lado escuro. Por que a crosta no lado escuro é mais espessa? Isso ainda gera debates, e de fato algumas apresentações que acontecem atualmente na Lunar and Planetary Science Conference tentam responder essa questão.
A missão Clementine obteve belos mosaicos com o Sol alto no céu, em fases de baixo ângulo, mas não teve a oportunidade de observar o lado escuro com o Sol em ângulos favoráveis para se ver a topografia da superfície. Esse mosaico feito pela câmera WAC da sonda LRO, fornece a visão mais completa da morfologia do lado escuro até o momento, e irá ter uma estimado valor como fonte de pesquisa para a comunidade científica. É verdadeiramente uma imagem espetacular.
A câmera Wide Angle Camera (WAC) da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LROC) é uma câmera que consegue registrar sete faixas de cores (321, 360, 415, 566, 604, 643 e 689 nm) com uma faixa de 57 km (105 km no modo monocromático) e orbita a Lua a 50 km de altura. Um dos primeiros objetivos da LROC é fornecer um mapa base global com resolução de 100 m/pixel monocromático (643 nm) com ângulos de incidência entre 55 e 70 graus no equador lunar, iluminação essa que é favorável para interpretações morfológicas. Cada mês, a WAC fornece aproximadamente uma cobertura completa da Lua com uma única iluminação. Como bônus, as imagens sobrepostas em órbitas distintas fornecem uma cobertura estereográfica. Reduzir todas as imagens estéreo gerando um mapa topográfico global é um grande trabalho que é realizado pelos membros da equipe da LROC, principalmente aqueles localizados no German Aerospace Center (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt, DLR). Alguns produtos topográficos preliminares aparecem em algumas imagens publicadas da LROC. A base de dados da câmera WAC estará completa e será lançada no final desse ano.
Claro que a causa da assimetria entre o lado escuro e o lado visível é um interessante mistério científico. Estudos passados mostraram que a crosta no lado escuro da Lua é mais espesso, provavelmente fazendo com que fosse mais difícil para o magma entrar em erupção e cobrir a superfície, limitando dessa forma a existência de mares de basaltos no lado escuro. Por que a crosta no lado escuro é mais espessa? Isso ainda gera debates, e de fato algumas apresentações que acontecem atualmente na Lunar and Planetary Science Conference tentam responder essa questão.
A missão Clementine obteve belos mosaicos com o Sol alto no céu, em fases de baixo ângulo, mas não teve a oportunidade de observar o lado escuro com o Sol em ângulos favoráveis para se ver a topografia da superfície. Esse mosaico feito pela câmera WAC da sonda LRO, fornece a visão mais completa da morfologia do lado escuro até o momento, e irá ter uma estimado valor como fonte de pesquisa para a comunidade científica. É verdadeiramente uma imagem espetacular.
A câmera Wide Angle Camera (WAC) da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LROC) é uma câmera que consegue registrar sete faixas de cores (321, 360, 415, 566, 604, 643 e 689 nm) com uma faixa de 57 km (105 km no modo monocromático) e orbita a Lua a 50 km de altura. Um dos primeiros objetivos da LROC é fornecer um mapa base global com resolução de 100 m/pixel monocromático (643 nm) com ângulos de incidência entre 55 e 70 graus no equador lunar, iluminação essa que é favorável para interpretações morfológicas. Cada mês, a WAC fornece aproximadamente uma cobertura completa da Lua com uma única iluminação. Como bônus, as imagens sobrepostas em órbitas distintas fornecem uma cobertura estereográfica. Reduzir todas as imagens estéreo gerando um mapa topográfico global é um grande trabalho que é realizado pelos membros da equipe da LROC, principalmente aqueles localizados no German Aerospace Center (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt, DLR). Alguns produtos topográficos preliminares aparecem em algumas imagens publicadas da LROC. A base de dados da câmera WAC estará completa e será lançada no final desse ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário