terça-feira, 26 de abril de 2011
Cratera Cercada Por Pedaços de Rochas Próxima ao Mare Australe na Lua
(LROC / Cienctec) As pequenas crateras da Lua se apresentam com morfologias variadas, e conhecer como elas se diferem é chave para entender sua formação. Essa cratera, localizada nas coordenadas 51.42˚S, 68.73˚E, é cercada com uma grande densidade de pedaços de rochas. Observando essa imagem, surge a pergunta, essa cratera se formou por conta do impacto primário ou secundário? Quando um bólido (qualquer coisa que atinge um planeta, normalmente um asteróide ou um cometa) se choca com a Lua, um material mais coerente (rochas sólidas, por exemplo), é ejetado e contém uma alta porcentagem de pedaços de rochas. Assim, esses pedaços de rochas vistos acima poderiam indicar uma subsuperfície mais forte. Enquanto que os bólidos normalmente se chocam com a Lua a uma velocidade entre 15 e 20 km/s, os impactos secundários acontecem com velocidades bem menores. Qualquer material ejetado viajando mais rápido que a velocidade de escape (2.38 km/s) não irá se chocar com a Lua. Devido a baixa velocidade o material ejetado se choca com a Lua com energia menor, o que poderia levar à formação de crateras menores com muitos pedaços de rochas ao redor se o material ejetado foi originado de um grande pedaço de rocha sólida que se desfez depois do impacto. Nesse caso, esses pedaços de rocha seriam um excelente alvo para futuras explorações da Lua, assim com amostras desse material os cientistas poderiam entender melhor e de forma definitiva as diferenças entre as crateras geradas por impactos primários e secundários.
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