(LROC / Cienctec) O Mare Ingenii é um dos poucos mares de basaltos localizados no lado oculto da Lua. O que faz ainda o Mare Ingenii mais único é que ele contém uma das feições mais raras e estranhas da geologia lunar: os redemoinhos lunares.
Os redemoinhos lunares são marcas brilhantes encontradas tanto nas porções de mares como nas terras montanhosas da Lua. Eles aparecem como redemoinhos e pedaços com albedo alto. Eles não possuem topografia, à medida que eles têm uma natureza superficial. Os redemoinhos variam em tamanho desde metros até dezenas de quilômetros. Os redemoinhos lunares são normalmente encontrados nas regiões exatamente antípodas a jovens e imensas bacias de impacto, como a Orientale, a Imbrium e a Crisium, mas também são encontrados dentro de grandes bacias no Mare Ingenii próximo à Cratera Airy e no Mare Moscoviense. Eles são acompanhados por anomalias magnéticas relativamente altas, que são surpresas para corpos planetários que não têm e nem nunca tiveram um núcleo ativo de dínamo, que é o responsável por gerar campos magnéticos. As formas dos redemoinhos dão as pistas para a sua origem magnética.
A imagem abaixo contém um local que poderia ser proposto como local de pouso no Mare Ingenii. O local é encontrado ao longo da variação do albedo desde brilhante até terrenos bem escuros dentro de um redemoinho lunar bem grande.
Os redemoinhos lunares são marcas brilhantes encontradas tanto nas porções de mares como nas terras montanhosas da Lua. Eles aparecem como redemoinhos e pedaços com albedo alto. Eles não possuem topografia, à medida que eles têm uma natureza superficial. Os redemoinhos variam em tamanho desde metros até dezenas de quilômetros. Os redemoinhos lunares são normalmente encontrados nas regiões exatamente antípodas a jovens e imensas bacias de impacto, como a Orientale, a Imbrium e a Crisium, mas também são encontrados dentro de grandes bacias no Mare Ingenii próximo à Cratera Airy e no Mare Moscoviense. Eles são acompanhados por anomalias magnéticas relativamente altas, que são surpresas para corpos planetários que não têm e nem nunca tiveram um núcleo ativo de dínamo, que é o responsável por gerar campos magnéticos. As formas dos redemoinhos dão as pistas para a sua origem magnética.
A imagem abaixo contém um local que poderia ser proposto como local de pouso no Mare Ingenii. O local é encontrado ao longo da variação do albedo desde brilhante até terrenos bem escuros dentro de um redemoinho lunar bem grande.
Três modelos têm sido sugeridos para explicar a formação dos redemoinhos lunares: (1) a deflexão do vento solar pelo campo magnético local; (2) impacto de cometas ou (3) muitos impactos de meteoroides. A deflexão do vento solar pelos campos magnéticos locais pode proteger as rochas abaixo e o solo do intemperismo espacial, deixando desse modo os redemoinhos com um albedo alto. Impactos recentes de cometas podem fazer com que o albedo seja alto nos redemoinhos pelo fato de escovar a superfície do solo e expor o material mais novo e mais brilhante que está abaixo. A grande quantidade de impactos de meteoroides é uma variação do modelo de impacto dos cometas, onde o núcleo cometário é fragmentado em uma grande quantidade de objetos menores pelas forças gravitacionais solares e terrestres antes deles se chocarem com a superfície. Durante o tempo imediatamente após o impacto a colisão entre partículas na nuvem de detritos e das partículas do solo ejetado colidem umas com as outras formando feições de redemoinhos curvilíneos.
Enviar astronautas até os redemoinhos do Mare Ingenii ofereceria uma excelente oportunidade para se entender a natureza das anomalias magnéticas lunares e sobre os mecanismos do intemperismo espacial. Amostras do material dos mares do lado escuro da Lua poderiam ser usadas para datação radiométrica e para análise de suas características petrológicas e mineralógicas. Essa caracterização dos mares de basaltos do lado escuro da Lua e da Bacia do Polo sul Aitken é importante para entender a formação e a evolução da Lua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário