(LPOD / Cienctec) Taruntius é uma das mais novas crateras da Lua que possuem o interior fraturado, como chamadas em inglês Floor Fractured Craters (FFC). Como nós sabemos que é jovem? Os cientistas sabem disso, pois podem identificar cadeias de crateras secundárias preservadas e raios apagados. O que significa a expressão interior fraturado? O interior da cratera é elevado e cortado por canais, normalmente concêntricos com relação ao anel. As FFC acredita-se que sejam crateras de impacto normal (basta ver como são típicos os anéis e os raios) que são colonizadas por magma nascente que empurra o interior da cratera e as vezes faz com que fraturas apareçam nesse interior. As FFC só ocorrem próximo da borda de mares, não no meio das terras montanhosas e então o magma está disponível em profundidades em podem surgir no interior das crateras. A cratera Taruntius é um dos exemplos clássicos de FFC pois ela tem uma borda circular e um padrão de canais completos. O pico central da Taruntius também pode nascer acima do anel. De acordo com as medidas a cratera possui 1.1 km de profundidade e o pico se ergue a 1.9 km acima do interior da cratera – porém essas medidas precisam ser confirmadas. Outra interessante feição é o fluxo de lava do Mare Tranquilitatis (acima a esquerda) que parece ter fluido como um lençol espesso sobre os fluxos mais velhos (similar ao fluxo próximo de Bohnenberger). Pode-se observar que próximo ao topo da imagem existe uma pequena cratera com um interior suave envolta pelos fluxos. Podemos concluir que essa região é muito instrutiva devido a quantidade de feições distintas que se pode encontrar e estudar.
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