sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Uma Pequena Cratera de Banco É Localizada na Cratera Plato na Lua
(LROC/Cienctec) Crateras de impacto do tamanho da mostrada acima na Lua, normalmente possuem a forma de taça, mas podem também apresentar uma base plana e feições de bancos concêntricos como os vistos aqui. Essa pequena cratera com aproximadamente 140 m de diâmetro é caracterizada por um anel de relevo baixo, um interior raso e almoço contendo uma pequena cratera central e uma grande população de blocos e pedaços de rochas associados. Crateras irregulares e com blocos como essa normalmente resultam de impactos secundários de baixa velocidade, mas podem resultar também de impactos de alta velocidade. A forma circular da cratera sugere que é o resultado de um impacto primário de alta velocidade.
Experimentos foram conduzidos no final dos anos de 1960 usando uma arma de alta velocidade que disparava projéteis em direção a um alvo na tentativa de entender o processo de formação das pequenas crateras. Areia e resina foram os materiais usados para simular o solo lunar, ou o regolito, sobre um substrato duro. Esses experimentos determinaram que diferentes tipos de morfologias de pequenas crateras resultam de diferentes espessuras do solo da Lua. A morfologia de banco da cratera mostrada na imagem aqui publicada se forma quando o regolito é fino com relação ao diâmetro final da cratera.
O objeto que gerou o impacto responsável pela cratera tinha energia suficiente para penetrar o regolito da Lua e as rochas basálticas duras do embasamento. Mas pelo fato do solo da Lua ser pouco consolidado, essa energia foi mais efetiva no deslocamento do solo do que no deslocamento do embasamento. Assim, nós podemos ver uma feição de impacto com uma base rasa ao invés da forma de uma taça. O substrato não tem rocha de embasamento para produzir uma cratera de banco, mas deve ser um contraste na tensão do alvo. A clara presença de pedaços de rochas indica que ocorreu uma fragmentação do embasamento na produção da cratera.
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