(LPOD / Cienctec) Essa é provavelmente a imagem com iluminação mais baixa já feita da área onde pousou a Apollo 16. Essa imagem ilustra muito bem por que os geólogos interpretam o material dentro da Descartes (no canto inferior direito) e aparentemente o transbordamento em seu anel ao norte como vulcânicos. Esse terreno montanhoso com pouco espaçamento, local conhecido como Montanhas Descartes, simplesmente não parece material ejetado por impacto, mas mesmo antes do astronauta John Young sair do módulo lunar Orion ele rochas esbranquiçadas e percebeu elas não eram escuras como as rochas vulcânicas. Após sua famosa fala, os geólogos voltaram para suas pranchetas para entender o que estava acontecendo. O local do pouso está em um terreno suave um pouco a esquerda do material rochoso. O local suave é chamado de Cayley Plains e antes da Apollo 16 pousar era considerado um local constituído por rochas vulcânicas. Mas essa unidade contém rochas brancas de John Young que acabaram sendo brechas de anortosito provavelmente ejetadas da formação das Bacias Imbrium ou Nectaris. O material rochoso rugoso foi aproximado durante um dos três passeios lunares mas não existe a certeza de que esse material tenha sido amostrado. Nenhuma rocha vulcânica foi encontrada e a conclusão é de que as Montanhas Descartes são também uma bacia de ejeção, mas que não é documentada por amostras. Aproximadamente 40 anos depois da visita da Apollo 16, as Montanhas Descartes ainda não se parece com uma bacia de ejeção na Lua, e continua nas palavras de John Young sendo um lugar desconhecido e misterioso das planícies montanhosas de Descartes.
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